quarta-feira, 14 de outubro de 2015

LEGIÃO DE MARIA - PARA VENCER AS BATALHAS DO DIA A DIA





O mês de outubro enriquece nossa fé com as festas marianas: Nossa Senhora do Rosário, no dia 7; e a doce Aparecida do Brasil, no dia 12.
  
Segundo a tradição, o rosário é um instrumento valioso, uma arma eficaz no combate físico e espiritual. Este ensinamento deve ser cultivado nos dias atuais, tempos de grandes batalhas, que não são travadas sem luta.

O rosário é considerado uma oração completa, pois através dele meditamos a História da nossa Salvação. O rosário se compõe de duas partes, uma oração mental e uma oração verbal.  A oração mental consiste em refletir sobre a vida, morte e ressurreição de Jesus. Na oração verbal, recita-se um Pai-Nosso, seguido de dez Ave-Marias e o Glória ao Pai, Filho e Espírito Santo. A recitação continuada das orações ultrapassa a mera repetição.  Nessas orações estão contidas a revelação bíblica, que nos conduz à redenção.


Nossa Senhora da Conceição Aparecida, quando se fez ver por meio da imagem resgatada das águas do rio Paraíba, renovou a fé de muitos.  A Aparecida milagrosa proporcionou a abundância de peixes, num período de escassez de pesca. Foi o primeiro grande sinal de sua presença atuante e poderosa por terras brasileiras.  Surgiu separada em duas partes, na rede dos pescadores, no século XVIII, e os uniu em oração e devoção.  Por mãos cheias de incompreensão, porém, foi quebrada em duzentas partes, em maio de 1978. Hoje, a imagem histórica está restaurada, renovada e cheia do amor dos incontáveis filhos seus.

O amor da Mãe não se esgota; ele cresce, aquece a fé, prepara para o combate do dia a dia e restaura a confiança no poder da oração, porque não há vitória sem batalha.


Maria Eulália Mello

Fonte: Jornal O REDENTOR  - paróquia Santo Afonso - outubro de 2015

quarta-feira, 17 de junho de 2015

ROMARIA DA LEGIÃO DE MARIA À APARECIDA 2015 - ÚLTIMO DIA


Foi realizado no domingo (07/06) o segundo dia do Encontro da Legião de Maria no Santuário Nacional de Aparecida em São Paulo, onde compareceram cerca de 12 mil legionários vindos de todo o Brasil.  Ao som do hino da Legião de Maria, aos poucos a igreja foi ficando repleta de legionários e seus estandartes o que deu um toque especial a missa celebrada por Dom Edson de Castro Homem, bispo Referencial da Legião de Maria junto a CNBB, e eleito bispo de Iguatu/CE.


Em sua homilia D. Edson disse “A primeira leitura (Gn 3,9-15) é bem oportuna para o dia de hoje. – Pois o símbolo da Legião de Maria é Nossa Senhora que aparece esmagando a cabeça da serpente, que é o demônio, onde o bem vence o mal.”

A Legião de Maria é um movimento formado por leigos, com uma espiritualidade própria, que trabalha voluntariamente e tem como missão evangelizar em prol da igreja e em busca da santificação de seus membros. A base para manter vivo o espírito legionário é a reunião, oração e trabalho. A inspiração é Nossa Senhora.

Sandra Belém
Secretaria de Comunicação Senatus RJ


ROMARIA DA LEGIÃO DE MARIA À APARECIDA - MISSA DE SÁBADO


A segunda Missa do encontro aconteceu no sábado (06/06), na Basílica Nova. Com a presença de Dom Edson de Castro Homem, 14 Sacerdotes e quatro Diáconos. O que surpreendeu foi o Santuário cheio, com uma grande quantidade de Legionários e estandartes. No início foi feita uma introdução com mensagens de Bispos/Diretores Espirituais espalhados pelo Brasil.


Algo que surpreendeu na celebração foi a animação dos Legionários, que ao cantar algum cântico balançava bandeiras e lenços vermelhos, distribuídos pela Regia Mãe da Divina Graça, de Aracaju/SE. Na homilia Dom Edson comentou sobre Paulo, que fala do mistério da piedade, onde Deus nos revela que precisamos lutar contra o mal e da importância do bem. Que Maria foi esse exemplo de luta, pois ela pisou na cabeça da serpente, que representa satanás. Nas preces foi lembrada a Legião, com o pedido que a associação possa crescer ainda mais na espiritualidade da Igreja.



Ao final, a coordenadora da Secretaria da Juventude do Senatus RJ, representou o grupo ao carregar o andor com a imagem de Nossa Senhora. Depois todos seguiram o andor em procissão em torno do Santuário. O término foi com a reza do terço.



Hélio Euclides
Secretaria de Comunicação Senatus RJ

ROMARIA DA LEGIÃO DE MARIA À APARECIDA 2015 - primeiros passos


Os trabalhos começaram na sexta-feira, dia 05 de junho, com uma reunião com os oficiais dos 10 Senatus e a Regia de Brasília. Dessa reunião, saiu as diretrizes da Legião de Maria para os anos de 2015/2016. A reunião foi encerrada às 18h, com uma Missa na Basílica Nova.



Já no sábado todos os Legionários começaram cedo a trajetória até o cruzeiro. Um momento onde se refletiu a Via-Sacra, o sofrimento de Jesus pela nossa salvação. O cansaço não deixou ninguém desistir e todos queriam chegar a última estação. Foi lembrado que cristão precisa caminhar para chegar a todos os cantos, para a evangelização plena. Ao final, Dom Edson de Castro Homem recebeu o carinho dos Legionários, e o desejo de felicidades nessa nova missão em Iguatu/CE.



A organização do Santuário mereceu destaque, com a reformulação do local. Onde o Legionário pode contar pela primeira vez com uma infra-estrutura.  Na torre do mirante foi preservada a antiga cruz. Para o retorno alguns se aventuraram no bondinho que leva até a Basílica Nova.

Hélio Euclides
Secretaria de Comunicação  Senatus RJ

quinta-feira, 21 de maio de 2015

LEGIÃO DE MARIA - CAMINHO CRISTÃO



“Pai Santo, guarda-os em teu nome, o nome que me deste, para que eles sejam um assim como nós somos um” (Jo 17, 11b). Com essas palavras, o Senhor revela que deseja ser um conosco. Por outro lado, revela também que podemos não nos unir a Ele, pois podemos nos perder. Por isso que Jesus reza ao Pai, pedindo para “nos guardar”.
Como podemos nos perder? A resposta a essa pergunta pode estar na continuação desse Evangelho, quando Jesus coloca uma oposição entre Ele e o mundo: “Eles não são do mundo como eu não sou do mundo” (Jo 17, 16) e, ainda, que o mundo O rejeitou (cf. Jo 17,14). Trata-se de uma oposição não entre o mundo (criação de Deus) e Ele mesmo, mas entre a verdade de Deus e a lógica do “mundo”. Que é tudo aquilo que, mesmo presente em sua criação, não faz parte da vontade de Deus. E uma pessoa pode se perder quando se entrega ao que é oposição à vontade do Senhor, ou seja, quando opta por seguir outros caminhos que vão à contramão do caminho que Jesus quer que construamos, que é o caminho da unidade com Ele.  
São Paulo, quando faz uma recomendação à comunidade de Éfeso, também mostra uma preocupação com o perigo de nos deixar seduzir e, dessa forma, abandonar a Igreja de Deus conquistada por Jesus: “Cuidai de vós mesmos e de todo o rebanho, sobre o qual o Espírito Santo vos colocou com guardas, para pastorear a Igreja de Deus, que ele adquiriu com o sangue do seu próprio Filho” (At 20, 28-38). Paulo reconhece o perigo que vem de fora da Igreja, mas que também pode vir de dentro dela: “Aparecerão entre vós lobos ferozes, que não pouparão o rebanho. Além disso, do vosso próprio meio aparecerão homens com doutrinas perversas que arrastarão discípulos atrás de si” (At 20, 29-30). Até mesmo aqueles que estão falando em nome de Deus, podem estar pregando doutrinas perversas, doutrinas que têm o mal em sua base e que são capazes de carregar discípulos.
É preciso ter cuidado com as doutrinas que existem por aí, que só pregam a prosperidade: “venha rezar para receber o milagre”, “para ter sucesso”. Essas propostas, com certeza, arrastam muitos discípulos. O que o Senhor quer nos oferecer é a união com Ele e a ressurreição, mas antes da ressurreição é preciso passar pela cruz. Se alguma doutrina oferece tirar a cruz de você, desconfie. A ressurreição vem depois da cruz. Assim como Cireneu ajudou Jesus a carregar a cruz, a comunidade pode nos dar apoio para carregar a nossa, mas não retirá-la. Tirar a cruz não é um caminho cristão, mas é uma doutrina do mundo, um caminho que vai à contramão do Cristo. Oferecem-nos um caminho para lançar nossas vidas em uma busca desenfreada por prosperidade, poder, dinheiro e fama. Porém, Jesus nos convida a servir uns aos outros, a dar a vida e a renunciar a nós mesmos.  Jesus diz que nós e Ele não somos do mundo. Como poderemos ter a plena felicidade neste mundo se não somos dele? No mundo, nós estamos em peregrinação; é o momento de travessia e, como toda travessia, encontraremos dificuldades, lutas, derrotas e vitórias, mas não a plenitude. Essa plenitude só encontraremos no ponto de chegada, onde poderemos descansar em paz, na eterna união com Deus.

terça-feira, 12 de maio de 2015

LEGIÃO DE MARIA - EDEL QUINN, 12 DE MAIO


A jovem irlandesa Edel Mary Quinn conheceu a Legião de Maria através de uma amiga, posicionada pela Providência no caminho de Edel. Certa vez a amiga recusou um convite dela para ir a sua casa, justificando que tinha uma reunião importante para ir: a reunião da Legião de Maria. A atenção de Edel foi despertada e quis conhecer este movimento. Tornou-se membro ativo, e dois anos depois , assumiria o cargo de  presidente de um Praesidium.

Mas embora devotada à causa legionária, seu desejo era ingressar num convento de religiosas contemplativas, as Clarissas. O  que  não aconteceu. 

Em 1934, após permanecer 18 meses num sanatório, devido a uma tuberculose, retornou à vida normal.  Edel participou de uma peregrinação a Lourdes, organizada pela Legião. Regressando à Irlanda, continuou com membro ativo.

No ano de 1936, aos 29 anos, partiu para a África, como enviada da Legião de Maria. Dedicou-se a um apostolado heroico durante sete anos e meio, até o fim de sua vida, sem nunca ter voltado à sua terra natal. Realizou um extraordinário trabalho de extensão.
Os que a conheceram observaram que sob a sua intensa atividade exterior, escondia-se uma profunda vida de união com Deus. A missa desde a juventude foi o centro de sua vida, um profundo amor pelo SS Sacramento,  e à Santa Comunhão. A sua confiança e total dependência da Virgem Maria, impregnava todos os aspectos de sua vida. Quando lhe perguntaram se alguma vez tinha recusado alguma coisa, respondeu: "Não, nunca lhe neguei nada, em tudo me pareceu ser a sua vontade".

Edel Quinn nasceu  em 14 de setembro de 1907,  Kanturk (Irlanda) e faleceu no dia 12 de maio de 1944, Nairobi (Quênia).



domingo, 10 de maio de 2015

LEGIÃO DE MARIA - ESPERANDO PELO AMOR


Estamos na última noite de Jesus, sua páscoa definitiva, quando chega sua hora derradeira. Há pouco, ele já havia lavado os pés dos Apóstolos, instituindo o sacerdócio, e, à mesa, oferecera o seu Corpo e Sangue no Sacramento da Eucaristia. Tendo anunciado sua entrega total e incondicional por nós e por toda a humanidade, São João nos relata suas últimas palavras, no chamado Discurso do Adeus, que poderíamos chamar o Testamento do Amor. Mais do que uma obrigação legal, mandamento, no 4° Evangelho significa uma missão confiada , um projeto de vida que nos é entregue, uma herança preciosa que não se pode recusar. Durante os três anos de discipulado o Senhor lhes ensinara com palavras e com gestos; agora, chegara a hora da suprema lição, levando seus ensinamentos às últimas consequências.

Já no último domingo, nos exortava a permaneçamos unidos a Ele como os ramos à videira; hoje nos mostra qual o elo que permite esta união: o amor. O ideal do discípulo é tornar-se mestre, e fazer com outros aquilo que o mestre lhe fizera. O cristão só pode permanecer unido a Cristo se manifestar de modo claro este amor, amando como Ele nos amou,participando desta simbiose de amor: o Pai que ama o Filho, o Filho que nos transmite este amor, para que nó nos amemos mutuamente, produzindo frutos que permaneçam. Não se trata de um amor filosófico, abstrato, mas de ações concretas, como concreto foi seu amor pela humanidade: não há maior prova de amor do que aquele que dá a vida por seus amigos. Para isto é essencial estarmos firmes a Ele, para não cairmos na tentação de nos deixarmos levar por falsos amores perdendo, assim, o Amor verdadeiro. Como na célebre Odisseia de Homero, quando, após anos e anos afastado de sua pátria e de sua amada Penélope, fez-se atar voluntariamente ao mastro principal da embarcação para não sucumbir às belas e perigosas sereias, cujo canto enfeitiçava os marinheiros, precipitando-os para o mar e à morte. Temos que estar firmes, fixos à videira para não sucumbirmos aos falsos apelos do mundo que, em meio às águas do mar bravio, procuram naufragar nossas vidas que têm como destino o Porto definitivo.

Se sozinhos não podemos por nós mesmos manifestar a plenitude deste amor a cada dia, invoquemos continuamente a assistência do amor de Deus, o Espírito Santo que foi derramado em nossos corações, para cuja vinda, a liturgia nos prepara a parir de agora: Vinde Espírito Santo, enchei os corações dos vossos fiéis e acendei neles o fogo do vosso amor.


Fonte: Folheto A MISSA, pg. 4, 10 de maio de 2015

terça-feira, 28 de abril de 2015

SÃO LUIS MARIA GRIGNION DE MONTFORT


Hoje é dia de São Luis  Maria de Montfort (1673-1716), sacerdote. São Luis é fundador da Companhia de Maria e das Irmãs da Sabedoria. É conhecido pelo Tratado da Verdadeira Devoção à Santíssima Virgem Maria, que impregna a Legião de Maria,  fundada pelo servo de Deus Frank Duff, e a espiritualidade do bem-aventurado João Paulo II. Este adotou para si o Totus  Tuus (todo teu) da escravidão montfortiana a Maria. 
São Luis é modelo de devoção mariana.

Fonte: Nossos Santos de Cada Dia, Dom Edson de Castro Homem, Ed. Casa da Palavra

segunda-feira, 20 de abril de 2015

LEGIÃO DE MARIA - ACIES


Anualmente todos os membros da Legião de Maria renovam à consagração a santa Mãe de Deus, na solenidade chamada de Acies.  É a festa mais importante da Legião, quando os legionários ativos e auxiliares, confirmam sua disposição e amor a Maria Santíssima.



O Comitium Causa Nostrae Laetitiae reuniu os legionários para este grande momento, no Santuário de São Camilo,  na Usina, Tijuca, no dia 19 de abril, às 15:30h,  iniciando-se com a recitação do terço, e,  em seguida, a santa missa presidida  pelo pároco Pe. Fábio Pinto.
As Curiae e Praesidia estiveram presentes, cumprindo o compromisso de fé e de devoção a Nossa Senhora, causa de nossa alegria.









Salve Maria!


Maria Eulália Mello

sexta-feira, 17 de abril de 2015

LEGIÃO DE MARIA - GLÓRIAS DE MARIA III


Prece do autor à Jesus e à Maria

Ó amantíssimo Redentor e Senhor meu, Jesus Cristo, eu, vosso miserável servo, sei quanto vos agrada quem procura glorificar vossa Mãe Santíssima, que tanto amais e tanto desejais ver amada e honrada por todos. Por isso resolvi publicar este livro que fala de suas glórias.
Não sei portanto, a quem melhor recomendá-lo do que a vós que tanto prezais a glória desta Mãe. Por conseguinte vo-lo recomendo e dedico. Aceitai este insignificante tributo de meu amor para convosco e vossa Mãe querida. Protegei-o; a quantos o lerem enchei com a luz de confiança, inflamai-os nas chamas do amor para com essa Virgem Imaculada, por vós colocada como esperança e refúgio de todos os remidos.
Em recompensa dos meus débeis esforços, concedei-me, imploro-vos, aquele amor a Maria que eu desejo ver ateado, por meio deste pequeno livro, em todos os meus leitores.
Dirijo-me também a vós, ó Maria, minha Mãe dulcíssima e Senhora. Sabeis que, depois de Jesus, em vós tenho colocado toda a esperança de minha eterna salvação. Reconheço e confesso que toda minha ventura, minha conversão, minha vocação para deixar o mundo e as demais graças de Deus recebidas, tudo me tem sido dado por vossa mediação.
Bem sabeis quanto tenho buscado exaltar-vos sempre e em toda parte, em público e em particular, a todos insinuando a doce e salutar devoção para convosco. E tudo isso no empenho de ver-vos amada pelo mundo inteiro, como o mereceis. Assim procedendo para também de algum modo mostrar meu agradecimento pelos insignes benefícios que a mim tendes dispensado.
Espero continuar a fazê-lo até o último suspiro de minha vida. Minha idade avançada, minha saúde enfraquecida advertem-me, entretanto, que anda perto a minha entrada na eternidade. Pensei por isso em deixar ao mundo este livro, antes da minha morte, que não demora. Em meu lugar continuará ele a exaltar-vos, animando também os outros na celebração de vossa glória e da grande misericórdia que usais para com os vossos servos.
Ó minha caríssima Rainha, espero que esta minha oferta - inferior embora ao vosso merecimento - seja benignamente acolhida por vosso sempre grato coração, sendo, como é, um obséquio de amor.
Estendei, portanto, essa benigna mão que me libertou do mundo e do inferno. Aceitai esse livro e protegei-o como propriedade vossa. Mas ficai ciente de que por este pequeno obséquio exijo uma recompensa: a de amar-vos doravante mais do que pelo passado, e que cada um daqueles, em cujas mãos for parar este livro, fique abrasado no vosso amor. Que nele de repente se aumente o desejo de amar-vos e de amada vos ver por todo o mundo.  Que de todo coração se ocupe em espalhar e promover vossos louvores e a confiança em vossa poderosíssima intercessão. Amém. Assim espero. Assim seja.

Vosso amantíssimo, embora indigníssimo servo,

Afonso de Liguori
Da Congregação do Santíssimo Redentor

in "Glórias de Maria"

quarta-feira, 15 de abril de 2015

LEGIÃO DE MARIA - RESSURREIÇÃO





O Filho de Deus, descido do céu, humilde na terra, desenha cenários de incomensuráveis dimensões misericordiosas. Jesus, pleno amor-oblação, revela e realiza a vocação mais bela da criatura: a comunhão com o mistério criador. Ele, assim, também se torna condição de possibilidade para que, nos limites da criaturidade, resplandeça a humanidade nova. Sua ressurreição explicita, em comunhão com o Pai criador, na força do espírito santificador, o destino feliz que a história pode esperar. A revelação da nomeação de Deus como amor sem fronteiras, gratuidade pura, desvela os segredos mais minuciosos da maravilhosa obra criada. Como ciranda criativa, tudo gira ao redor do eixo misterioso da bondade. E mesmo que nas entranhas pecadoras do ser humano habite a sombra da maldade, somente o bem sobrevive porque o mal é a morte, sem destino, fosso silencioso da solidão, o nada. A graça é que ressuscita, cria e tudo sustenta. Quem é Jesus? Obra de amor revelado, cumprido na história e que permanece na promessa de ser fato continuado.
 
“Nós sabemos que passamos da morte a vida, porque amamos os irmãos” (1 Jo 3, 14). Assertiva de consequências preciosas, possível somente na descoberta da singularidade de Jesus, de sua radical, única, impensável, inédita forma de solidariedade divina. Em outras palavras, o evento da kênosis, do esvaziamento do Filho de Deus, desvela o significado mais nobre do rosto da história. Ao irromper a plena convicção de que a origem e o destino da existência humana é a comunhão, o itinerário dramático do amor vivido por Jesus, manifesta que Deus é amor encarnado. Choque tremendo para a concepção mais comum da divindade, quase sempre concebida como aquela que de tão grande anula a insignificante existência humana. Em Cristo o que acontece é o contrário. Seu excesso de oblação inaugura a possibilidade da definitiva amizade entre ser humano e Deus. E demonstra que a graça divina rege a grande orquestra da criação. Dela participa o ser humano, gerado pela sinfonia de um amor que é dom à espera de resposta.
 
Desse modo, o cristianismo rompe com qualquer estrutura que não seja fraterna. Apelo a um compromisso que ultrapassa toda medida, o caminho cristão ilumina o forte narcisismo humano, convidando-o a uma paradoxal abertura como indica a parábola do bom samaritano, descrita pelo evangelista Lucas. Seguindo essa preciosa proposta, já não será necessário dividir a história entre sagrado e profano porque ela é única instância na qual estão presentes a santidade e o pecado. Entre a possibilidade de mergulhar no infernal fechamento narcísico ou de acolher o dom amoroso, desenvolve-se a existência humana. No entanto, a paixão do próprio Deus, realizada na história de Jesus, antecipa, por isso mesmo, o sentido salvífico da humanidade. É daí que brota uma atenção ao cotidiano, principalmente no que tange o complexo discernimento entre a banalidade do mal e o desejo do bem.
 
 A mediação histórica de Jesus, seus gestos e palavras, sua obediência ao Pai, é que torna possível compreender a compaixão como modo de viver, isto é, de agir e padecer com os outros em busca do amadurecimento comum das múltiplas carências às quais todo ser humano está submetido.  Mais que uma abstração, trata-se de um ato de aproximação, de compaixão, de um estilo de vida. É a força inquieta do amor que desperta o encontro com a miséria do outro e com a própria miséria, mostrando que é na pequenez que se deve acolher o senhorio Deus. Em tal sentido, descortina-se a práxis da comunidade eclesial que, como igreja da compaixão, tem na opção preferencial pelo pobre a via primordial para a evangelização.  Trata-se de serviço esvaziado e gratuito, do qual emerge o inesgotável sentido de viver em Deus e como amigos. É da própria dor e sofrimento que o Senhor se aproxima do sofrimento da humanidade. Cristo salva pela sua entrega filial e com ela esclarece o sentido de toda existência. Desse modo, a singularidade de Jesus faz eclodir no evento pascal a fonte do amor que vence. Amor frágil, compadecido, porém única forma de ressurreição para além do que termina na morte. Crer na ressurreição é confessar, com esperança, que quem vive a oblação conhece a Deus.

Pe. Vicente de Paula Ferreira, C.Ss.R.
Formador da Comunidade Vocacional Dom Muniz, membro da Sociedade de Estudos Psicanalíticos de Juiz de Fora

quarta-feira, 25 de março de 2015

ANUNCIAÇÃO DO SENHOR - 25 DE MARÇO


Hoje é dia da Anunciação do Senhor. O evangelista São Lucas descreve o fato, lembrando que, no sexto mês, a contar da concepção de João, o anjo Gabriel foi enviado por Deus a Nazaré, a uma virgem chamada Maria. Ele a saudou, dizendo: "Alegra-te, cheia de graça, o Senhor está contigo. Não temas, Maria! Encontraste graça junto a Deus. Eis que conceberás no teu seio e darás a luz a um filho e tu o chamarás com o nome de Jesus." Maria responde ao mensageiro: "Eu sou a serva do Senhor. Faça-se em mim segundo a tua palavra!"

Portanto, o dia de hoje celebra o anúncio do nascimento de Jesus, feito a Maria, e a resposta
de Maria. Celebra também o modo pelo qual a Encarnação aconteceria, segundo a pergunta de Maria: "Como é que vai ser isso? Ao que responde o anjo: "O Espírito Santo virá sobre ti e o poder do Altíssimo vai te cobrir com a tua sombra, por isso, o Santo que nascer de ti será chamado filho de Deus." Por conseguinte, no mistério da encarnação o anjo demonstra em Maria a atuação das pessoas de Santíssima Trindade. 

Nossa Senhora, no mistério da Encarnação do Senhor, é modelo de humildade, de obediência, de serviço e de cooperação. 


Fonte: "Nossos Santos de Cada Dia", Dom Edson de Castro Homem, Ed. Casa da Palavra

quinta-feira, 19 de março de 2015

LEGIÃO DE MARIA - REFLEXÕES DE JOSÉ


Reflexões de José

Quando decidi casar com Maria, não poderia supor todos os acontecimentos que estavam reservados para minha vida. O meu sim ao chamado de Deus, inicialmente, não me fez perceber a profundidade e o alcance de minha decisão, era impossível saber tudo o que estaria por vir.

É verdade que hesitei em assumir Maria como esposa, quando ela me contou da sua gravidez. Qualquer homem hesitaria. Mas eu já a amava. Não queria que ela fosse banida de nosso meio, de forma humilhante. Afastei-me dela e me retirei. O Senhor viu minha angústia e me mandou seu mensageiro, para me fazer entender o que estava acontecendo.  

- Eu serei o pai do Redentor, seu filho santo!

O menino precisou de mim para protegê-lo, revelou-me o Espírito Santo. Era preciso  que fizesse parte de uma família na terra, ser registrado, receber um nome, enfim, participar da sociedade. Mas não foi só isso! Abracei Jesus como pai, com toda a alegria de meu coração!

Era meu dever prover a casa, dar o sustento necessário para que, cada vez mais, ele crescesse em graça e sabedoria. Foi um menino forte e saudável. Maria e eu o educamos na lei de Deus. Jesus conviveu com nossos parentes e amigos, teve a experiência de um lar. Foi uma vida simples, de pais que trabalham, que criam os filhos com dificuldades mas com amor, respeito e união. Creio que, desta forma, seria menos sofrido enfrentar os problemas que surgiriam na caminhada da vida.

Como fui um carpinteiro habilidoso, naturalmente, passei para meu filho este ofício. Ele ficava comigo durante o trabalho, olhando com atenção o eu que fazia: ora modelando a rocha, ora talhando a madeira, lapidando e dando forma ao que não existia; assim ele aprendeu. E Jesus era bom nisso!

Eu cumpri a minha missão.



Maria Eulália Mello

Fonte: Jornal O REDENTOR, Paroquia Santo Afonso, março 2015

SÃO JOSÉ - 19 DE MARÇO



São José

A memória de São José, esposo da Virgem Maria, é recordada no dia 19 de março. Com o nascimento de Jesus, José e Maria constituíram a Sagrada Família de Nazaré.  Esta é a referência e força inspiradora para a construção da célula da sociedade e da Igreja.

Deus chamou José, não por acaso, para proteger e guardar seus tesouros mais valiosos: seu filho e a mãe de seu filho. Maria e José, ao se perceberem diante do mistério da encarnação, hesitaram, reagindo de forma similar. Os evangelhos narram que, apesar de não entenderem o que acontecia, ambos reconheceram a voz do Senhor nos mensageiros que lhes foram enviados. Pela via da fé, Maria respondeu de forma afirmativa, e José foi obediente à ordem do anjo. Pela força do Espírito Santo, ele assumiu o matrimônio com Maria e a a paternidade do filho dela.

José de Nazaré foi o autor da inserção social de Jesus, fato que aconteceu desde o recenseamento, da fuga para o Egito, passando pela imposição do nome, quando realizada a circuncisão; pelo ensinamento de um ofício, pela maneira como era reconhecido e identificado: “o filho do carpinteiro”. José esteve presente e atuante na educação, no ensinamento da palavra de Deus, no dia a dia simples e difícil daquela família que não foi poupada das dificuldades e sofrimentos comuns da vida –  tampouco das alegrias oferecidas àqueles que sabem encontrá-la na simplicidade.

Foi a mão segura de José que segurou a mão do menino Jesus, direcionando-o no melhor caminho, preparando-o para modelar os corações de pedra que surgiriam na sua caminhada como mestre.
Maria é reconhecida como modelo de fé madura e infinita. Contudo, pode-se ver em José um modelo de fé que cumpriu os desígnios do Senhor, por escolha e vontade de servir.

Viva o glorioso São José!


Maria Eulália Mello


segunda-feira, 16 de março de 2015

LEGIÃO DE MARIA - A INVESTIDURA DE BATINA



Eis-me aqui Senhor!

No dia 15 de março de 2015 às, 16:00h, aconteceu a cerimônia de investidura de batina,  no Santuário de São Sebastião (Capuchinhos), no bairro da Tijuca,  na cidade do Rio de Janeiro.





 O Bispo Dom Edson de Castro Homem presidiu a celebração eucarística, que foi concelebrada pelos diversos padres das respectivas paróquias de origens dos seminaristas.  

As famílias, os amigos e os representantes das diversas comunidades paroquiais, que estiveram presentes, participaram, emocionadas, desse momento. 


O Seminarista Felipe Cinelli, da Legião de Maria, estava entre os 22 jovens que, a cada passo da caminhada, confirmam o “sim” ao Senhor da Vida.

A Igreja Católica se renova. Que floresçam sempre e mais vocações, comprometidas com o Reino de Deus.


 Texto:  Maria Eulália


segunda-feira, 9 de março de 2015

LEGIÃO DE MARIA - ANO DA ESPERANÇA


ORAÇÃO DO ANO DA ESPERANÇA

Senhor Jesus,
ao olharmos nosso mundo,
ficamos assustados(as).
São muitas as dores!
São muitos os sofrimentos!
Há pessoas que deixaram de acreditar em si mesmas,
na vida e em Vós.
Há pessoas que se tornaram prisioneiras do consumo, das soluções fáceis e imediatas, nem percebendo que geralmente são falsas.
Elas já não conseguem perceber a beleza da fraternidade, 
a alegria da caridade, o sabor da partilha, o perfume do convívio e a grandeza de crer.
Ajudai-nos, Jesus, a testemunhar a esperança!
Inundai-nos com a vossa esperança, para a transmitirmos a todos os irmãos e irmãs,
em especial, os que estão sofrendo.
Jesus, Senhor da Esperança, fazei-nos servos e testemunhas da esperança. 
Amém

quarta-feira, 4 de março de 2015

PAPA FRANCISCO - UM CORAÇÃO "LAVADO"

Segundo Francisco, os "santos aparentes", diante do céu, se preocupam apenas em aparecer com sua imagem mais do que com seu ser, ao contrário dos pecadores santificados, que depois que se arrependem do mal cometido, aprendem a fazer o bem mais tarde. Comentando a leitura bíblica de Isaías, o Pontífice ressaltou que esse é como se fosse um "convite" que vem diretamente do Senhor, que diz a seus filhos: "Parem de fazer o mal, aprendam a fazer o bem".

 Em seguida, explicou: "a sujeira do coração não se remove como você remove uma mancha: vamos a lavanderia e saímos limpos. Remove-se com o ‘fazer': tomar um caminho diferente, uma estrada diferente daquela do mal. Aprendam a fazer o bem, isto é, o caminho do fazer o bem". "Busquem a justiça, socorram o oprimido, façam justiça ao órfão, defendam a causa da viúva. E assim, fazendo o bem, você irá lavar o seu coração", completou. Ainda conforme o Papa, a promessa de um coração lavado, isto é, perdoado, vem do próprio Deus, que não leva em conta os pecados de quem ama concretamente o próximo: "O Senhor nos dá o dom do seu perdão. O Senhor perdoa generosamente. O Senhor perdoa sempre tudo! Mas se você quer ser perdoado, você tem que iniciar o caminho do fazer o bem. Este é o dom", aconselhou.

 Assim como o Evangelho do dia, que apresenta o grupo dos astutos, aqueles "que dizem as coisas certas, mas fazem o contrário", "todos nós somos astutos e sempre encontramos um caminho que não é o certo, para parecer mais justo do que somos", que "é o caminho da hipocrisia". "Esses fingem de se converter, mas o seu coração é uma mentira: eles são mentirosos! É uma mentira. O seu coração não pertence ao Senhor. E esta é a falsa santidade. Mil vezes Jesus preferiu pecadores a eles. Porque os pecadores diziam a verdade sobre si mesmos."

 No final da celebração, o Santo Padre lembrou aos fiéis presentes que na segunda semana da Quaresma, existem três palavras para pensar e refletir: "o convite à conversão, o dom que o Senhor nos dá, isto é, um perdão grande, um grande perdão, e a armadilha, isto é, fingir de se converter, mas tomar o caminho da hipocrisia". (LMI)


 Fonte: www.gaudiumpress.org dia 03/03/15

domingo, 22 de fevereiro de 2015

CÁTEDRA DE SÃO PEDRO - 22 DE FEVEREIRO


Hoje é dia da Cátedra de São Pedro, apóstolo. A cátedra é o símbolo da autoridade e do ensinamento do bispo. Do termo deriva a palavra Catedral, Igreja-mãe da Diocese, porque nela está a sede ou cadeira permanente do bispo, na condição de mestre da fé para seu rebanho.

A Cátedra de São Pedro indica o reconhecimento de sua autoridade sobre toda a Igreja, inclusive sobre os demais apóstolos, todos entregues ao pastoreio petrino pelo próprio Jesus. A investidura foi-lhe conferida ao dizer-lhe: "Tu és Pedro e sobre esta pedra edificarei a minha igreja, e as portas do inferno não poderão prevalecer contra ela. A ti darei também as chaves do Reino dos céus e tudo o que ligares na Terra será ligado nos céus e tudo o que desligares na Terra será desligado nos céus."
O primado de ensino e de governo foi confirmado pelo Ressuscitado, ao lhe dizer três vezes: "Apascenta os meus cordeiros, conduz minhas ovelhas!"

Pedro com seu martírio, em Roma, sedimentou a Igreja na capital do Império. Sobre seu túmulo, os católicos ergueram a Basílica do Vaticano e a residência do Papa.

Festejar a Cátedra de Pedro significa reconhecer na pessoa e no ministério do Papa o sucessor do apóstolo Pedro. Por isso a Igreja Católica só se entende em comunhão efetiva e afetiva com o Papa, do qual recebe o ensinamento e a confirmação da fé. Onde está Pedro está a Igreja!


Fonte: "Nossos Santos de ada Dia", Dom Edson de Castro Homem, Ed. Casa da Palavra

quinta-feira, 19 de fevereiro de 2015

CIDADE DO VATICANO - HÁ 86 ANOS NASCIA O ESTADO

 
Cidade do Vaticano (Quarta-feira, 11-02-2015, Gaudium Press) - No dia 11 de fevereiro comemora-se o nascimento do Estado da Cidade do Vaticano, depois da assinatura do "Tratado de Latrão", em 1929.
São três os documentos que constituem o Tratado que foi Ratificado em junho do mesmo ano:Flag_of_the_Vatican_City.svg.png
reconhecimento total da soberania da Santa Sé, no estado do Vaticano; uma concordata, regulando a posição da religião católica no Estado; uma convenção financeira, acordando a liquidação definitiva das reivindicações da Santa Sé por suas perdas de propriedade territoriais ou Estados Pontifícios.
História
Em 756, Pepino o Breve, rei dos francos, deu ao Papa um grande território no centro da península Itálica. A existência destes Estados Pontifícios terminou quando, em 1870, as tropas do rei Vítor Emanuel II entraram em Roma e incorporaram tais territórios no Reino de Itália.
No entanto, em compensação, Vítor Emanuel II ofereceu ao Papa Pio IX, em 13 de março de 1871, uma indenização e a promessa de mantê-lo como Chefe do Estado do Vaticano, em um bairro de Roma, onde se encontrava a sede da Igreja. Porém, inicialmente, o Papa recusou a proposta do governo italiano e se constitui prisioneiro do poder leigo, dando, assim, início à Questão Romana.
Posteriormente, a Igreja aceitou as condições a ela impostas em 11 de fevereiro de 1929, por meio do Tratado de Latrão, assinado por Benito Mussolini, então chefe do Governo italiano, e o cardeal Pietro Gasparri, Secretário de Estado da Santa Sé.
Este tratado formalizou a existência do Estado da Cidade do Vaticano, um Estado soberano, neutro e inviolável, sob a autoridade do Papa, e os privilégios de extraterritorialidade da Residência papal de Castelgandolfo e das três basílicas romanas: São João de Latrão, Santa Maria Maior e São Paulo fora dos Muros.
Por sua vez, a Santa Sé renunciou aos territórios, que possuía desde a Idade Média, e reconheceu Roma como capital da Itália.
O acordo garantiu ainda ao Vaticano uma indenização financeira pelas perdas territoriais, durante o movimento de unificação da Itália; estabeleceu normas para as relações entre a Santa Sé e o Reino de Itália; reconheceu oVatican_City_CoA.svg.pngcatolicismo como religião oficial do país; instituiu o ensino confessional obrigatório nas escolas italianas; conferiu efeitos civis ao casamento religioso e aboliu o divórcio; proibiu a admissão em cargos públicos dos sacerdotes que abandonassem a batina e concedeu numerosas vantagens ao clero.
O Tratado de Latrão foi incorporado. Em 1947, à Constituição italiana, com a condição de que o Papa jurasse neutralidade eterna, em termos políticos. O Papa poderia atuar como mediador em assuntos internacionais, apenas quando fosse solicitado.
Em fevereiro de 1984, uma concordata firmada entre a Santa Sé e o governo italiano modificou alguns termos do Tratado de Latrão.

O Vaticano permaneceu como estado soberano, governado pelo Papa e com sede em Roma.




TE:Fonte: Conteúdo publicado emgaudiumpress.org, no linkhttp://www.gaudiumpress.org/content/67152#ixzz3SDp1sT9j
Autoriza-se a sua publicação desde que se cite a fonte. 

quarta-feira, 11 de fevereiro de 2015

NOSSA SENHORA DE LOURDES - 11 DE FEVEREIRO


Hoje é dia de Nossa Senhora de Lourdes. No dia 11 de fevereiro de 1858, Bernadete Soubirous (1844-1879), menina humilde com apenas 14 anos, vai recolher  lenha com sua irmã e uma amiga perto da gruta em Massabielle.

Ouvindo um ruído radiante entre as árvores, levantou os olhos. Viu uma Senhora de rosto resplandescente, vestida de branco com uma faixa azul, que a saudava inclinando a cabeça. Imediatamente ajoelhou-se e tirando o rosário do bolso, começou a recitá-lo. 

A Senhora tomou o rosário na mão e ficou passando as contas entre os dedos, sem mover os lábios. Não lhe disse nada, mas ao final das cinco dezenas do Terço lhe sorriu e desapareceu. A menina revelou o fato aos pais, que proibiram o retorno à gruta. A mãe se aconselhou com o Padre Pomian, que não lhe deu atenção.

No dia 18 de fevereiro, a Senhora apareceu e sorriu para Bernadete quando esta aspergiu com água benta, em direção à rocha. Falou-lhe "Quer ter a bondade de vir aqui durante quinze dias? Não lhe prometo felicidade neste mundo, mas no outro."

No dia 21 de fevereiro, disse: "Você vai pedir a Deus pelos pecadores." No dia 25, ordenou: "vá e beba da fonte e lave-se nela!" Bernadete, cavando a terra, viu a água que jorrava, mas cheia de lama. Entretanto, depois de uma semana, a fonte lançou 121 mil litros d'água cristalina, como ocorre até hoje.  No dia 25 de março, a Senhora reapareceu e pediu para Bernadete se aproximar. Esta lhe disse:"Podes, Senhora, dizer-me, por favor, quem és?" A aparição sorriu e não lhe deu resposta. Bernadete indagou mais duas vezes. Então, a Senhora, juntando as mãos sobre o peito e erguendo os olhos, respondeu: "Eu sou a Imaculada Conceição." E acrescentou: Eu quero uma capela construída aqui." A Senhora sorriu novamente e sem palavras se afastou.

Maria Santíssima quis confirmar, por meio de uma menina pobre e que mal sabia ler e escrever, o dogma proclamado pelo Papa Pio IX. O sorriso da Virgem de Lourdes é uma Bênção. Seu sorriso de benevolência, de serenidade e de paz sustenta o peso dos nossos fardos e enxuga os olhos dos que choram. 


Fonte: " Nossos Santos de cada Dia", Dom Edson de Castro Homem, Ed. Casa da Palavra

domingo, 1 de fevereiro de 2015

LEGIÃO DE MARIA - A ORAÇÃO DOS CINCO DEDOS


O polegar é o que fica mais próximo de nós.  Assim, comece rezando pelas pessoas que ficam mais próximas. Elas são mais próximas. Elas são mais fáceis de lembrarmos. Ore pelos seus entes queridos: cônjuge, filhos, pais, irmãos, parentes e amigos.

O dedo seguinte é o indicador. Reze por aqueles que ensinam, instruem e curam. Isto inclui os professores, médicos e sacerdotes (pelo papa e pelos bispos). Eles necessitam de apoio e sabedoria para indicar a direção certa para os outros. Mantendo-os em suas orações.

O próximo dedo é o mais alto. Ele lembra nossos líderes. Reze pelo presidente, governador, prefeito e demais autoridades.  Essa gente dirige a nação e precisa da direção de Deus. Lembre-se que feliz é a nação cujo Deus é o Senhor.

O quarto é o anelar. Para surpresa de muitos, este é o nosso dedo mais fraco, como pode atestar qualquer professor de piano. Ele deve nos lembrar de rezar pelos que são fracos, que estão em aflição ou dor. Essas pessoas precisam de nossa oração permanente.

O quinto e último é o dedinho mínimo, o menor de todos. É dessa forma que devemos nos colocar diante de Deus. O mindinho deve nos lembrar de rezar por nós mesmos. Após ter rezado pelos outros quatro grupos, nossas próprias necessidades terão sido colocadas na perspectiva correta e seremos capazes de rezar por nós de forma mais eficaz. Amém!

Sempre que olhar para sua mão, portanto, lembre-se de rezar.

Papa Francisco

Fonte: "Almanaque São Geraldo"  2015